sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Silêncio

Chegar a casa, sentir o aconchego do silêncio, estar de volta ao encontro do ser. No silêncio, onde a cadeira vazia é para Ti, a segurança e a insegurança são relativas ao abraço que me dás e se me aceitas, ou não, tal como sou.

A paz de espírito de quando entregamos nas Tuas mãos o tempo e o acaso, que quantificas numa escala de grandeza que nem sempre se entende mas que faz sentido. O Teu tempo é outro tempo e o acaso, em Ti, nem sequer existe. No caminho encontram-se flores e pedras, pássaros e lagos. Presentes coloridos. Ainda assim, sabe tão bem estar de volta a casa. Obrigada.