segunda-feira, 27 de julho de 2009


Nada é nosso de modo definitivo e inquestionável. Até mesmo aquilo que pensamos ser a nossa consciência pode não ser tão real e fiável como nos parece, porque com facilidade nos acomodamos ao que queremos ouvir e impedimos o ser de tocar no mais profundo conhecimento da causa dos seus actos. Como uma barreira de vidro que nos impede de descer a escada: podemos ver os degraus por baixo da mesma, ou escolher o melhor ângulo de reflexo e não ver nada. E ali ficamos numa falsa, mas segura, sensação de que fizemos o caminho todo.
O caminho do mundo está feito, agora, Senhor, ajuda-me a caminhar na direcção que mais me assusta, aquele lugar onde me encontro a sós contigo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Obrigada por tudo.

Trouxeste carinho e estima quando passava despercebida entre a multidão. Já o riso se não ouvia há tanto tempo e trouxeste o eco de uma distância acima do chão. Trouxeste o silêncio e o olhar profundo que não se vê, e o carinho espontâneo acolhedor de quem sabe ser feliz sem medo. Momentos, um após o outro, estiveste sempre coladinho ao meu coração.

Desculpa o meu lado menos bom que magoa – eu sei que magoa porque também me faz doer. E é essa dor o fiel da balança, se não existisse, há muito que tinha deixado de olhar para a própria sombra.

Obrigada por me mostrares a Tua presença em todos os momentos do meu dia.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Providência divina. Poderá, talvez, reflectir-se nas pequenas coisas de todos os dias. Não, não se trata de uma troca de favores e muito menos de uma preguiça à procura de desculpa, pois pensado assim não faz sentido. É ter a certeza que Deus existe e amar a razão de todas as decisões, eliminando naturalmente o sentido de perda e substituindo-o por esperança e felicidade no amor que se sente por cada momento em que se vive.